Nessa segunda parte da que é conhecida como “The Hand of Thrawn Duology”, finalmente descobrimos quem realmente foi o famoso almirante e gênio tático do Império.
Junto com algumas outras revelações.
A primeira coisa que eu gostaria de dizer a respeito desse livro é que ele me tirou a má impressão deixada por seu antecessor Specter of the Past em relação à caracterização dos personagens principais. Em Heir to the Empire, Dark Force Rising e The Last Command, apenas cinco anos se passaram depois de O Retorno de Jedi, e é bastante fácil imaginar nosso quarteto de personagens humanos (Han, Leia, Luke e Lando) tão pouco tempo depois.
Mas, no primeiro volume dessa série, que se inicia quinze anos depois e O Retorno de Jedi, achei que mesmo o autor tinha dificuldades em imaginar Han Solo quarentão e pai de família. O resultado era um monte de ação concentrada ou em personagens criados pelo próprio autor e que não apareciam nos filmes, como Talon Karrde e a novata Shada, ou em personagens secundários do filme, como Wedge.
Mas isso foi completamente remediado nesse segundo volume. A ação é tanta que a gente nem percebe se os personagens estão de acordo com suas idades ou não – e além disso o autor tem a decência de mostrar que sim, eles envelheceram. Tudo bem que só em alguns momentos. E foi golpe de mestre mandar as crianças para uma temporada de férias em Kashyyk.
Enquanto Luke e Mara vão atrás de uma misteriosa nave alienígena que suspeitam seja do povo de Thrawn, Lando e Han tentam se infiltrar numa base imperial para achar o documento que pode impedir a guerra civil na Nova República. E eles conseguem isso com a ajuda do personagem muito mais interessante do que parece: um clone. E isso por si só deixa o livro interessante, já que desde Bobba Fett (e isso na trilogia nova, o que hardly counts) não tínhamos um clone com cara de individual perto da ação.
Além disso, Karrde e Shada vão até os confins do universo atrás de um contrabandista de informação que pode ou não querer matá-los; o Almirante Palleon finalmente começa a achar que tem alguma coisa errada com esse ‘retorno’ de Thrawn; Leia é jogada no meio de uma negociação de paz com quem não tem nada a ver; e o querido nerd Ghent (que deveria ter tido mais espaço no final das contas) tem seu momento de heroísmo.
Vision of the Future (1998)
Cada dia que vc conta um pedacinho da história, fico animada para ler!!!Mas, apesar de ler em inglês bastante bem, não é o que gosto de fazer na hora de lazer….inglês me lembra trabalhos científicos, capítulos de livros de odontologia…não relaciono com lazer, entende?Lazer, só na língua-mãe!Bj