Maio 19, 2024
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O livro começa um pouco fora do tradicional foco “férias chatas nos Dursley seguida de temporada na casa do Rony”, já que há a copa de quadribol para animar as coisas.

Em Hogwarts, o ano é de Torneio Tribruxo, que é um concurso onde integrantes das três maiores escolas de bruxos do mundo se enfrentam em provas teoricamente amigáveis.
A escola então recebe alunos de Beauxbastons e Durmstrang. Apenas alunos do 7º ano podem participar do torneio, e os nomes dos que desejam se inscrever devem ser colocados no Cálice de Fogo, um artefato mágico que vai sortear os participantes.
Tan tantantaaannnn, todos esperam o cálice fazer sua escolha!!
Fleur Delacour, uma paty versão bruxa, é a escolhida de Beauxbastons.
Viktor Krum, um campeão mirim de quadribol, é o escolhido da Durmstrang.
Cedric Diggory, um Brad Pitt bom moço versão teen, é o escolhido de Hogwarts.

Quando todos se viram para ir embora, o cálice solta mais um nome em letras de fogo.
Harry Potter.

Aí começa.
Os amigos do Harry estão chateados porque ele não contou pra eles como foi que conseguiu passar a barreira de idade do cálice.
Rita Skeeter, uma repórter irritantemente real que tem uma pena mágica que “aumenta” as reportagens e entrevistas, não pára de perseguir Harry.
O resto da escola acha que Harry é um impostor, e torce 100% por Diggory.

E nenhum professor, de nenhuma escola, parece seguir o quesito ‘honestidade’ do torneio.
Harry consegue vencer as provas por causa dos conselhos, dicas e roubalheiras dos professores, assim como os outros competidores.
Como se não bastassem toooodos os capítulos gastos com cada reportagem de Rita Skeeter, tem também a liga de proteção aos elfos domésticos criada por Hermione, que nem Harry, nem Rony, nem o leitor aguentam.
Sirius e Lupin mal aparecem.

Depois da obra prima do Prisioneiro de Azkaban , esse 4º livro me foi extremamente decepcionante, apesar do final reviravolta (tooooda propaganda e auê em cima do fato de que “alguém importante morre”. Fala sério.)
Quase desisti da série aqui.

No entanto, o livro tem alguns elementos interessantes, como Madame Maxime, o baile Yule (início dos hormônios aparecendo nos personagens = hilário) e o impagável novo professor de Defesa Contra a Arte das Trevas: Mad-Eye Moody.

Eu acho que o que realmente incomoda nesse livro é o momento ‘filme do meio’. Antes desse livro, a série tinha mais ou menos a mesma pegada: Sou um bruxo mirim, ganha quem tem a vassoura melhor e tem um mistério que vou resolver de forma inteiramente improvável mesmo que hajam dezenas de adultos perfeitamente competentes por ali para resolver isso no meu lugar.

Enquanto que depois desse livro, a série ficou diferente: sou um adolescente problemático sem família; tenho de lidar com uma mudança política-social-econômica-bélica ao mesmo tempo em que sou mal tratado na escola e sofro as inseguranças típicas à idade.

Enquanto isso, o livro quatro não fica nem lá, nem cá, e de todos é o livro que mais tem furos na história.
Mesmo assim, pela balada, né.

Harry Potter and the Goblet of Fire (1999)
De J.K. Rowling (Reino Unido)
Série Harry Potter Livro 4

2 thoughts on “Harry Potter e o Cálice de Fogo | J.K. Rowling

  1. oi obrigada pela visita .. pode me linkar xim…E sobre o livro “o resgate no mar ” eu li os três primeiros livros e tô terminando a segunda parte do teceiro é uma série otima …bjuuuuuuu.vou acompanhar seus post ….PS: não gosto de harry Potter 🙁

  2. perto do terceiro, ele realmente decepciona um pouco. mas ainda acho um livro muito bom (pelo menos melhor que o camara secreta. alias, uma das coisas q eu menos gosta é justamente a relaçao íntima q ele tem com o hp2, ele retoma algo de lá toda hora, enquanto os livros 1 e 3 são mais independentes). é aqui que a historia fica tensa, e como a gente não tá preparado pra isso, se ressente. fica parecendo que a autora mudou de ideia sem nos avisar. mas o filme tem boas sacadas.

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