O bruxinho quer muito voltar a Hogwarts para seu segundo ano letivo, mas um elfo doméstico mala insiste em tentar impedi-lo, alegando saber que Harry encontrará um terrível perigo na escola. Infelizmente, elfos domésticos são obrigados a fazer exatamente o que seus mestres mandam, e portanto Dobby, o infeliz, não pode dizer a Harry o que é que tanto pode causar problemas na escola.
É só quando Harry chega lá (depois de alguns percalços, naturalmente) que ele e seus amigos Ron e Hermione se deparam com a lenda da câmara secreta, que supostamente esconde um horrível monstro – que aparentemente está à solta.
Contém spoilers, se é que ainda existe alguém que não leu esse livro na vida.
Quando eu era chofem, eu achava esse livro menos legal que os outros. É que na época o que existia era o livro 1, o 2 e o 3, e não se pode negar que esse é realmente menos legal que os outros dois. Foi só quando a coisa desandou e a Rowling pariu e ficou de mal do mundo e produziu O Cálice de Fogo que A Câmara Secreta ficou legal.
Não que não seja um livro bom. Muito pelo contrário. O mistério da câmara secreta é muito legal, e me lembrou um dos livros favoritos na minha infância (Estátua!). Os personagens novos – Gilderoy Lockhard sendo o favorito – são todos muito queridos, e os ataques à vida de Harry que Dobby cria para impedi-lo de chegar à escola são suficientes para que pensemos que Voldemort está tramando alguma coisa novamente.
O novo elemento no grupo de crianças é Ginny, irmã mais nova de Rony que é apaixonada pelo Harry e não consegue falar uma palavra perto dele.
O ambiente sombrio criado pela coisa toda da câmara secreta, juntamente com o Harry ouvir vozes e depois falar com as cobras, faz com que o livro seja um novo passo na história do garoto – e mais detalhes sobre o mistério da sua sobrevivência após o ataque de Voldemort.
No fim das contas, é um livro interessante, competente e uma bela adição à série cujo único defeito é o elfo doméstico Dobby, que pode ser realmente muito chatinho. Felizmente isso não chega a atrapalhar a história, e o mistério final, assim como o ‘novo’ vilão, Lucius Malfoy, deixam as coisas tão interessantes que Dobby fica para segundo plano.
Agora eu quero uma pausa para um momento ‘movie mistakes’.
Harry e Ron “seguem as aranhas” e trocam uma idéia tensa com Aragogue.
Tendo sobrevivido à conversinha, eles estão desanimados porque a aranhona-quero-muito-ser-Shelob-quando-crescer não falou nada de útil sobre a câmara secreta.
É quando Harry, pensando furiosamente, lembra da garota que morreu da primeira vez em que a câmara foi aberta e saca tudo, já que Aragogue falou que a menina havia morrido no banheiro.
Pois bem, eu voltei as páginas.
Ou o meu livro veio com defeito, ou foi lapso de tradução ou a Rowling errou feio, porque a Aragogue não fala porra nenhuma de banheiro nenhum.
Mistério do século, falaê.
UPDATE: É certamente erro de diagramação ou tradução da versão que tenho em português, porque li o original e tá lá, bonitinho, no diálogo de Aragogue com os garotos: “a garota que morreu foi encontrada em um banheiro, mas eu nunca saí do meu armário”.
Harry Potter and the Chamber of Secrets (1998)
De J.K. Rowling (Reino Unido)
Série Harry Potter Livro 2
e a Shelob ainda é sussa perga da Ungoliant, hein!!!!maring
O problema não é Aragogue. São os trezentos filhos – famintos – que ficam por ali.E sim, Ungoliant é pior. Happy??
ao som de americano:I wanna be Ungoliant, Ungoliant, Ungoliant!!!asetche