Maio 19, 2024
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Tireera é uma cidade no deserto. Os Virsat são a raça superior, e os Tirdar são considerados animais, utilizados como escravos.
Forentel é filha do general do exército Virsat e descobre que sua mãe era uma Tirdar. Querendo esconder esse fato, seu pai quer entregá-la em casamento a um aliado dele, que tem idade para ser pai de Forentel.
Ela foge.
O príncipe Erba de Tireera tem orgulho de ser um Virsat, mas é obrigado a fugir da cidade no deserto por que seu irmão mais velho, depois de assassinar o rei seu pai, resolve que Erba é perigoso para seus planos e resolve matá-lo.
Forentel descobre que é uma curandeira Tirdar; que é a Delass, que as lendas dizem que será capaz de unir os Virsat e os Tirdar; e que tem uma habilidade Tirdar de ver o passado.

Enquanto ela e o príncipe, junto com o mestre professor dele, Filfa, vão em busca de uma cidade lendária que ninguém tem certeza que existe ao sul, a mando de uma profeta Tirdar; a mãe adotiva de Forentel faz planos para que a cidade de Tireera seja um lugar melhor quando sua filha ‘do coração’ voltar.

Na viagem para o sul, o trio passa por diversas provações, enquanto Forentel vai descobrindo que tipo de poderes tem.

O livro nem seria tão irritante se não fossem os personagens principais: ingênuos, estúpidos e chatos, o prícipe Erba e Forentel deixam o leitor numa irritação sem fim.
Filfa, o tutor do príncipe, é uma pilha de preconceitos e prepotência. 
A única personagem legal é a mãe adotiva de Forentel, e os momentos em que a autora se digna a descrever o que está acontecendo em Tireera enquanto os valorosamente chatos heróis viajam para o sul são as melhores partes do livro.
Não sei se a autora quis demonstrar a dúvida que fazia parte da personalidade de Erba e Forentel: ele perdera tudo o que tinha e ela acabara de descobrir que era uma “aberração” – fruto de uma união entre Tirdar e Virsat. Teoricamente, a tal jornada para o sul seria uma jornada de auto descoberta por parte de Forentel.
Enquanto isso, Filfa trata-a como escrava  e Erba fica “confuso” porque começa a gostar dela.

Outros personagens coadjuvantes entram e saem, e fica a impressão de que era para eles serem personagens complexos e com alguma profundidade. Mas, assim como com os protagonistas, o que acontece é que os personagens ficam simplesmente chatos.  A gente continua a ler pela balada, esperando que o fim de alguma forma resolva as coisas. Mas não resolve. O fim é estúpido e o livro fica sendo uma perda de tempo, apesar da idéia original e da ambientação interessante.
O pior é que nem posso reclamar muito, já que comprei o livro, usado, por R$ 8,00.
E sobre a arte. Por que raios tem um gato selvagem na capa, se o animal que acompanha Forentel durante 90% do livro é um LOBO? Além disso, não me lembro de ter lido sobre a cor da pele dos personagens mas interessante que na arte da capa tem que ser mais gente branca que nasce e vive no deserto.

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