Maio 19, 2024
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Nessa segunda aventura do criminoso mirim, o autor decidiu deixá-lo um pouco mais simpático.

E isso faz toda a diferença: enquanto no primeiro livro ficávamos torcendo por Holly, Raiz e Potrus acabarem com a insolência do pirralho e nos desapontávamos quando ele se dava bem no final, esse conflito não existe nesse volume e o leitor pode relaxar e curtir Artemis como o bom anti-herói que ele é.

Portanto, quando Artemis concorda em ajudar as criaturas das fadas com a rebelião dos goblins em troca de auxílio no resgate de seu pai, que foi sequestrado pela Mafiya russa, me diverti muito mais do que ao ler o primeiro livro simplesmente porque sabia por quem torcer.

Algum ser humano está contrabandeando pilhas para o subterrânio mundo das fadas. Depois dos eventos no livro anterior da série, é óbvio que todos os policiais do Recon acreditam que esse humano seja Artemis e mandam interrogá-lo.

Mas acontece que Artemis não está por trás do contrabando, mas se propõe a ajudar a polícia das fadas (ou melhor, a mandar seu guarda costas foda, Butler – o único humano que já venceu uma luta contra um troll) a encontrar o culpado  – por um preço.

No primeiro livro da série, vemos um menino gênio inexcrupuloso que não hesita em sequestrar pessoas para restaurar a fortuna da família. Só que ele é obcecado pelo pai, que sumiu depois de uma explosão de um barco na Rússia, e quando ele recebe um pedido de resgate da Mafiya, sabe que os criminosos não hesitarão em matar ele e seu pai assim que ele chegar com o dinheiro. Portanto, o preço que ele pede à polícia das fadas em troca de encontrar o contrabandista é resgatar o seu pai no ártico.

Contrabandista encontrado (um francês que fora completamente hipnotizado por algum criminoso do mundo das fadas): missão para o ártico iniciada! Artemis e Butler são acompanhados por sua ‘velha amiga’ Holly Short e pelo comandante Raiz. Inconvenientemente há um levante dos goblins que toma toda a delegacia da cidade do Porto (capital do reino das fadas) enquanto um grupo de assassinos goblins tenta acabar com o grupo no caminho para o ártico. Agora Artemis terá que ajudar seus amigos ou perder a ajuda inextimável que terá deles no resgate do seu pai.

Um livro muito divertido, A Aventura no Ártico é melhor um dos meus favoritos da série pelo seu contraste com o início, tirando Artemis do papel de vilão e coloca uma trama envolvente e bem feita com o máximo da magia e da tecnologia.

Vale a pena.

Artemis Fowl and the Arctic Incident (2002)

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