A primeira coisa que me chamou a atenção nesse livro foi o trocadilho do nome, que infelizmente só pode ser apreciado por quem entende inglês (já que “Quando as Bruxas Viajam” não tem a mesma conotação).
Witches abroad = bruxas à solta, por aí; a frase geralmente é usada no contexto sinistro de que há algo misterioso, ruim, negro acontecendo e bruxas estão andando pelos arredores.
Só que abroad também significa estar no exterior. E a história é de como as três bruxas que conhecemos no livro Wyrd Sisters viajam ao exterior para salvar uma bela princesa de se casar com um príncipe.
A série Discworld é dividida em algumas sessões. Tem os livros do Rincewind, um mago atrapalhado; da Morte e seu aprendiz; da Tiffany Aching e das bruxas, e estas duas últimas “séries” dentro de Discworld são ligadas.
De qualquer forma, os livros da Tiffany (The Wee Free Men, A Hat Full of Sky e Wintersmith) são os meus favoritos, seguidos de pertos pelos das bruxas.
Esse é continuação direta de Wyrd Sisters, apesar de poder ser lido independentemente do outro.
A fada boa morreu e agora a fada má quer transformar todo o reino numa grande história fadas, nem que ela tenha que matar a vovozinha ela mesma, forçar a princesa a se casar com um sapo transformado num príncipe charmoso e alterar o tempo para que o relógio bata a meia noite antes. Granny Weatherwax, Nanny Ogg e Magrat Garlick vão até a terra encantada de Genua para impedir que a fada malvada Lilith force um final feliz a um monte de gente.
Um livro divertido, como todos os do Pratchett, que é até mais legal que o primeiro, porque parece que os personagens ficaram mais interessantes. O relacionamento entre as três bruxas ficou definitivamente mais engraçado, e o gato Greebo é um caso à parte.
Fantasia “cômica” da melhor qualidade.
Wiches Abroad (1991)
Passando pra desejar um terça maravilhosa!
Você chegou a ler o Good Omens?Terry Prachett + Neil Gaiman: GENIOUS!!!Não li a série do Discworld aind,a mas pretendo.Besos