Novembro 21, 2024
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Pois bem, é até difícil saber por onde começar a falar desse livro.
Eu podia falar que foi a Bel quem primeiro me emprestou, e que eu derramei sopa no livro do Felipe, e todo o resto. Mas eu diria que isso tudo não vem bem ao caso.
 
Só sei que eu já estava well into fantasy quando a Bel veio falar que era um absurdo eu não ter lido o Senhor dos Anéis, e me tuchou o primeiro volume, daquela edição Europa-América que foi a de quase todo mundo que entrou em contato com a obra prima na década de 80 aqui no Brasil.
Então não posso dizer que foi esse livro que iniciou minha paixão.
Mas foi quase.
 
E o que eu tenho a dizer ao leitor incauto é: não desista.
Tudo bem, o livro consegue ser bastante mala, mas prometo que assim que passar do Livro II você não vai conseguir parar de ler (explicando que o SdA é um livro só, dividido em seis partes e muitas vezes editado em três volumes, dos quais A Sociedade do Anel é o primeiro).
 
A história é a de um jovem hobbit (criaturas engraçadas que têm baixa estatura, pés peludos, apetite insaciável e bom humor quase permanente) que descobre que aquele anel que herdou do seu tio é a chave para o poder do evil overlord da área, Sauron, que precisa apenas do anel para cobrir a terra de escuridão.
 
Frodo, o protagonista, se une a mais outros hobbits, alguns humanos, um elfo, um anão e um mago para atravessar o mundo e tentar destruir o anel, o que só pode ser conseguido jogando-o no vulcão onde ele foi criado.
 
É essa a premissa para O Clássico da literatura maravilhosa, que virou a base para todos os livros de fantasia medieval jamais criados.
 
O problema é que o Tolkien, como criou o mundo onde se passa a história até os mínimos detalhes, faz questão de mostrá-los todos ao leitor. Ou seja, passam-se parágrafos e mais parágrafos de descrições intermináveis sobre o caminhozinho que leva da aldeia até a floresta.
Quando nos acostumamos com o estilo dele, nem reparamos mais nas descrições detalhadas, mas pra quem não tem o hábito da leitura admito que deva ser dose.
 
De qualquer forma é um dos meus livros favoritos no mundo inteiro, e essa primeira parte tem um dos capítulos mais legais do livro todo (A Sombra do Passado), e tem Moria e Galadriel, que são fodas, e se o livro não demorasse 200 páginas pra engrenar seria bem melhor.
 
Felizmente isso foi resolvido n’As Duas Torres.
 

Lembrando sempre que o livro deveria ser lido com um todo, sem dividi-lo em volumes. Mas como a editora fez assim, eu também faço.

The Lord of the Rings – The Fellowship of the Ring (1954)
De J.R.R. Tolkien (Reino Unido)
Primeiro volume de O Senhor dos Anéis – Série Terra Média Livro 2

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