Novembro 21, 2024
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Com esse nome e mais a sinopse disponível, é claro que imaginei ser mais uma história de piratas do Caribe, e pedi pelo Trocando Livros.

Mas aí chegou um livrinho de qualidade de banca de jornal, com uma mulher seminua (porém correta) na capa. Pensei que fosse, é claro, mais um desses porno-soft estilo Júlia, Amanda ou sei lá que nome tem. Tanto melhor, fazia tempo que não lia esse estilo!

Um alemão viúvo que passa os dias caçando tubarões no Caribe tem seu iate dominado por piratas modernos. Até aí, tudo bem. Sou fã dos piratas do Caribe (também conhecido como gênero da pirataria clássica), mas não nego que piratas caribenhos em qualquer época são interessantes.

Aí descobre-se que 1) o tal alemão é um idealista charmoso, 2) o capitão na verdade é uma gostosa chamada Mary Anne Tolkins e 3) eles se apaixonam loucamente.

Daí pra frente o livro é uma pilha de clichês, o que não me incomodaria nada se não fossem todos tão politicamente corretos. Dá até enjôo! Porque a idéia do alemão é “reformar” Mary Anne e fazer com que ela vire uma dona de casa honesta (claro que sem desprezar os milhões que o tal alemão fez em seu trabalho honesto como engenheiro químico).

Só que a tripulação dela, composta por um bando de brutamontes de coração mole, que aceitam a regra dela de não fazer vítimas, não quer ficar sem ela. Pois então o alemão vai em uma cruzada heróica de tentar convencer cada um deles – assim como todos os comparsas de Mary Anne em terra – a virarem pessoas honestas e a devolverem todo o dinheiro que roubaram!

Além disso há a filha de dezesseis anos do alemão, que não quer aceitar a nova namorada do pai, porque ela nunca substituirá sua própria mãe! Não preciso dizer que isso é um real problema para os pombinhos.

Primeiro que não tenho respeito por piratas reformados. Qual é a idéia de virar o ser mais maneiro de todo o imaginário humano possível e depois por tudo a perder porque quer virar uma pessoa honesta?

Segundo que não tenho respeito por mulheres fodas que de repente viram umas bobocas de pernas abertas para um macho alfa porque assim ele vai cuidar delas e protegê-las por toda a eternidade.

Terceiro que não tem nenhuma mísera cena de sexo!

Um saco.

Geliebte Korsarin (1978)

5 thoughts on “Minha Querida Corsária | Heinz G. Konsalik

  1. Não é por nada não, mas eu tenho os dois pés e as duas mãos atrás com esse autor. Minha mãe é muito fã dele e eu sai comprando vários livros dele para ela. Os dois que eu li são muito fraquinhos. A história até é boa, mas ele tem uma maneira estranha de escrever que não me prende.E ele é realmente puritano. É dificil até mesmo uma cena de um beijo mais caliente.Bjs

  2. OiiiKKKKK (o ultimo comentário ^^)Também adoro piratas do caribe (gosto dessas coisas de piratas, mas ele tem que ser mau, ou um pouco então rsr) ^^Pena que quando o assunto é pirata e ai tem roubo, matar pessoas… Então eu faço torcida para o vilão (pirata – claro) as vezes tem mais graça torcer para a parte cruel da história, mas parece que o livro faz vc pensar o contrario, ou pelo mesno tenta.Beijoss!

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