Maio 19, 2024
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Drew Blank é um órfão que cresceu num ambiente barra pesada até ser adotado por uma senhora italiana aos dezesseis anos. Hoje em dia ele tem uma filha linda com uma mulher louca, trabalha de garçom num restaurante de frutos do mar e mora nos fundos da cantina da senhora que o adotou. Moxie, sua filhinha, é a coisa mais fofa do universo, é a luz da vida de Drew e está com câncer. A mãe dela é uma bêbada drogada, e ele não tem a menor possibilidade de conseguir pagar as contas do tratamento de Moxie com o que ganha em gorjetas.

Uma noite, seu colega barman do restaurante, que Drew sempre soube que era traficante, marca um encontro com seu dealer no estacionamento do lugar e Drew ouve toda a conversa. E aí ele resolve que dinheiro de drogas tem melhores usos, coloca uma máscara de meia e um par de óculos de sol e desce o cacete no colega e no dealer dele, levando todo o dinheiro. Naquela noite, Drew chega em casa com mais de dez mil dólares.

Aí vale a pena deixar claro que Drew não é um cara totalmente comum. Ele sofre de inabilidade de sentir medo. Ele não tem aquela chavinha no cérebro que a maior parte das pessoas tem e que grita pra gente ‘isso é uma péssima idéia!’ toda vez que vamos fazer algo perigoso. Então, com o incentivo extra de ter que pagar o tratamento de Moxie, Drew não tem o menor problema em entrar no meio de uma briga de traficantes e simplesmente socar todo mundo.

Ele tem dois amigos mega-nerds que tem contatos incríveis no sub-mundo dos materiais ninjas, e os dois ficam extremamente empolgados com a idéia de transformar Drew numa espécie de vigilante. A melhor amiga dele, que trabalha no mesmo restaurante, também não demora a perceber que as coisas estão diferentes e exige fazer parte do time – ela fica responsável pelo design do disfarce dele – e em menos de seis meses Drew está em todos os jornais como um vigilante que espanca traficantes e some com o dinheiro.

Só que é claro que o chefão da máfia local não vai deixar as coisas assim, e aí vocês já sabem o que acontece.

Eu me diverti lendo. Eu gosto de livros de aventuras, e de super-heróis, e achei a back story de Drew bem legal, e as motivações dele fazem sentido. Gostei do super vilão e do time de ajudantes e do ritmo do livro. Aparentemente vai ter continuações.

Não é assim  uma obra prima da literatura e nem chega a ser um dos melhores livros que eu já li esse ano, mas dá bem pra passar o tempo e pra se divertir.

Memoirs of an Antihero (2009) de Drew Blank (juro, não saquei qual é a do autor de colocar o nome do protagonista igual ao dele etc. Não vi muita graça.) PS – ruim essa capa, hein, povo.

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