Maio 19, 2024
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Nesse segundo volume da série da Irmandade da Adaga Negra, seguimos a história de outro membro do grupo de guerreiros que protege a sociedade dos vampiros: Rhage é o mais bonito, o mais forte e o mais ágil entre os Irmãos. Apelidado de Hollywood, ele também é conhecido por sair com muitas mulheres. Muitas. Os outros membros da Irmandade sabem que Rhage é amaldiçoado: por ter ofendido a deusa dos vampiros, a Virgem Escriba, ele foi condenado por dois mil anos a se transformar num monstro quando perdesse o controle. Esse monstro, que se assemelha a um dragão, é completamente descontrolado e não faz distinção entre amigos e inimigos. Desesperado para proteger seus colegas, Rhage se joga nas batalhas e no sexo para conseguir controlar a sua transformação. E aí ele conhece Mary.

Mary é uma moça que não tem fé. Depois de ver sua mãe lutar contra uma doença degenerativa e morrer, mesmo sendo devota e rezando o tempo todo, Mary desistiu de acreditar em alguma coisa e se dedica ao trabalho voluntário. Quando Mary conhece John, um garoto mudo que vive nas ruas, começa uma amizade, já que Mary sabe falar ASL (American Sign Language). A vizinha de Mary, Bella, reconhece em John um vampiro antes da transformação por que todos passam – e além disso, percebe que John tem ancestralidade de guerreiros. Bella entra em contato com a Irmandade, que diz que buscará o garoto na noite seguinte. Quando Bella informa que ele não fala, o interlocutor ao telefone a ordena que leve um tradutor. Então vão todos até a sede da Irmandade: Bella, John e Mary. Enquanto John logo repara que estão oferecendo a ele uma forma de escapar da vida sem esperança que leva, Mary tromba com Rhage, que está prostrado se recuperando da última “visita” da sua besta.

Rhage fica obcecado por ela, e, mesmo ela sendo uma humana, ele fará tudo – até mesmo desafiar seu rei – para ficar com ela. Só que a leucemia que a havia atacado dois anos antes volta. E Rhage não pode protegê-la disso.

Esse livro é bem mais pesado do que o anterior por dois motivos. O primeiro é a vida de Mary, que parece que só sofre desgraça. E o segundo é a vida de John, que como garoto de rua também passou por poucas e boas. O romance entre Mary e Rhage não foi tão *hot* quanto o do livro anterior porque Mary não está no pique. Apesar de Rhage ser o cara mais gato do universo, a coisa toda demora a acontecer porque Mary não se sente bonita nem atraente, depois de ter passado por inúmeras sessões de quimioterapia e operações tensas. Além disso, Rhage logo repara que, apesar da voz de Mary acalmar a besta dele, o sexo com ela faz com que a besta queira sair – e são várias as cenas em que ele para tudo para sair dali e respirar fundo pra manter a besta controlada.

Então, apesar do livro não ser tão hot assim (e isso é engraçado, já que Rhage é o mais bonitão dos Irmãos), a história de sofrimento e superação pela qual o casal passa faz dele um livro interessante e tocante ao mesmo tempo. E as histórias paralelas de John e Bella também mostram que não vai faltar assunto para os próximos volumes da série.

Lover Eternal (2006) de J. R. Ward. Série Irmandade da Adaga Negra Livro 2

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