In a hole in the ground there lived a hobbit.
Com essa frase começa uma das sagas de fantasia mais famosas da literatura. O Hobbit foi publicado na década de 30, quando foi adorado pelos leitores, virou febre na Inglaterra e fez com que o autor recebesse diversas cartas pedindo continuações do livro. A história, como o título entrega, é sobre um hobbit, uma criatura engraçada de menos de metro de altura, amor pela boa comida e de pés peludos, que se envolve numa aventura que inclui resgatar tesouros e enfrentar dragões.
Tudo começa quando Bilbo Baggins, um hobbit respeitado e bem de vida, irrita um mago que passa por sua porta e o mago, como vingança, pinta um sinal na casa de Bilbo que significa “ladrão procurando emprego”.
Na noite seguinte, então, treze anões aparecem na casa de Bilbo certos de que o hobbit quer fazer parte da aventura deles, que é ir até a Montanha Solitária no norte selvagem e resgatar o ouro dos anões que foi roubado por um dragão.
É um livro para crianças que agrada à todas as idades. O jeito do autor descrever o que acontece é simples e divertido, e ao mesmo tempo as aventuras das quais Bilbo participa com os anões são muito emocionantes: passando por trolls famintos, bandos de goblins maléficos, aranhas gigantes, e elfos pouco amigáveis, o pacato Bilbo vai aos poucos provando aos anões que é bem mais do que parece.
Um clássico da literatura que deve ser lido por todos os amantes da fantasia, já que reúne todos os elementos do gênero de forma fora do comum: em vez do grande herói com sua espada mágica lutando com o malvado dragão, temos o simpático hobbit, todo bom senso e saudades da sua mesa cheia, no meio de tudo e ao mesmo tempo deixado de lado nas grandes guerras dos povos maiores. A moral da história, é claro, é que mesmo sendo pequeno e aparentemente sem valor, podemos fazer uma enorme diferença no decorrer das coisas.
Importante lembrar que esse livro não tem absolutamente nada a ver com sua continuação, tanto em tom quanto em personagens: os temas são mais pessoais e menos grandiosos do que em O Senhor dos Anéis, os personagens me parece mais humanos – mesmo sendo anões e elfos – do que no famoso épico e, finalmente, o decidido Bilbo me parece mais atraente do que seu intelectual herdeiro Frodo. E, é claro, temos um livro fisicamente mais acessível, sem as infinitas páginas da sequência e com uma história igualmente cativante.
O melhor livro mesmo, muuuuito amor <3
foi o único de Tolkien que tive paciência para ler, e tive a sorte de ter encontrado um tradução bem divertida, que até as poesias traduzia, mantendo o divertimento da leitura, sei lá se fora fiel ao original, mas se não foi, pelo menos foi muito bem divertido que não se sentia a falta do original.
Delicioso, e só mostra como a mente genial e perspicaz de Tolkien também sabia ser simplista e direta.
Gente!!! e ai vem a adaptação!!! a galera delíria!!!!