Taran é um porqueiro-assistente que não vê a hora de ser um grande herói. Depois das aventuras por que ele passou que são narradas no primeiro volume dessa divertida série, ele ainda não aprendeu que ser um herói dá mais trabalho e custa muito mais do que ele imagina.
Quando Gwidion, o grande guerreiro e líder, propõe um ousado plano de roubar o caldeirão maligno do Lorde Negro Arawn, Taran não vê a hora de ir junto para poder ser um herói.
A idéia de Gwidion é roubar o caldeirão e destrui-lo, já que Arawn o utiliza pra criar um exército de mortos-vivos.
Nessa empreitada com Gwidion também vão os outros amigos de Taran: Fflewdur, o bardo mentiroso que tem uma harpa cujas cordas arrebentam quando ele mente; Dori, o anão pessimista que consegue ficar invisível mas odeia fazer isso porque fica com zumbido nas orelhas; Gurgi, a criatura estranha que é muito preocupada com sua comida e sua cabeça; e Eilonwy, a princesa tagarela.
Junto com eles vai Adaon, o grande bardo, e o príncipe Ellydir, que desde o início não vai com a cara de Taran.
Quando Gwidion e seus homens invadem a fortaleza de Arawn, no entanto, encontram o local onde ficava o caldeirão vazio: outro grupo de pessoas entrou ali antes e o roubou!
Antes que possam repensar suas ações, no entanto, Taran, Adaon e seu grupo são atacados pelos temíveis guerreiros de Arawn, e eles fogem. Quando tentam se esconder, eles acabam descobrindo por meio de um representante do povo das fadas que o caldeirão negro de Arawn está nos pântanos de Morwa.
Ellydir e Taran, desesperados para provar seu valor, quase se matam para ver quem chega primeiro ao caldeirão. Antes que tudo termine, no entanto, os dois terão que rever seus conceitos, pois o caldeirão – e suas guardiãs – pedirão muito em troca desse artefato maligno.
Eu amo essa série. Os personagens são cheios de nuances e falhas, a história é bem construída, o mundo de fantasia é atraente e misterioso ao mesmo tempo – enquanto no primeiro e nesse segundo livro o personagem principal (Taran, o porqueiro assistente) ainda está muito criança e faz muita besteira, ele vai aprender e crescer nos próximos volumes.
Enquanto isso, esse fica sendo um excelente livro infantil que infelizmente tem pouco sucesso no Brasil. As Crônicas de Prydain (um mundo fantástico inspirado em Wales), é uma excelente pedida tanto para crianças quanto para adultos.
Imperdível!
The Black Cauldron (1965) de Lloyd Alexander (Reino Unido)
Crônicas de Prydain Livro 2