Novembro 21, 2024
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Nessa releitura de Robin Hood misturado com O Barba Azul, Robin é uma moça, a mais velha entre vários irmãos. Ela é filha de guardas florestais e, junto com seus irmãos mais novos, luta contra o Duke Guy de Gisborne. Ele é um governante cruel que taxa seus súditos até a penúria e além disso assassinou três esposas.

De alguma forma ele consegue se livrar de ser acusado de qualquer coisa, já que alega que as esposas se suicidaram. Robin fica sabendo que o duque está procurando uma nova vítima. Decidida a completar seu plano mais audacioso, Robin explica suas intenções para seus irmãos.

Ela vai fingir ser uma nobre da distante província de Locksley, para se casar com o duque, e aí, quando ele eventualmente vier matá-la, ela vai matá-lo em legítima defesa. Dessa forma, estando casada com o duque, Robin vai poder descobrir onde ele guarda suas riquezas, permitindo assim que seus irmãos façam um roubo extraordinário. Além disso, depois de matar o duque, ela vai herdar tudo o que ele tem.

Apesar de toda essa história de assassinatos e mortes, o livro segue uma narrativa leve e divertida. Robin é audaciosa e viciada em adrenalina. O duque rapidamente se mostra um cara sensato que foi pego numa armadilha mágica.

No caso, no mundo do livro, a floresta Greenwood é permeada de portais mágicos para o reino dos fae, de onde saem monstros e criaturas ainda mais perigosas. Os guardas florestais protegiam a região dos monstros mágicos, até que, dez anos antes, logo após a morte misteriosa dos pais da Robin, o duque desfez a sociedade dos guardas florestais.

No spice.

Claro que existe ali uma tensão romântica entre Robin e o duque – esse é o título do livro, afinal – mas a narrativa é completamente no spice. Ou seja, nenhuma cena picante. Por um lado isso deixou as coisas mais ágeis porque não precisamos perder tempo com tensões sexuais. Mas por outro lado deixou alguns momentos mais inverossímeis, porque simplesmente ignora a consumação do casamento. Não chega a ser uma coisa que atrapalha a narrativa.

Achei tudo muito rápido. Novamente, por um lado é tranquilo e divertido de ler, quase como se fosse um conto. Por outro lado, as decisões e atitudes tomadas parecem um pouco rápido demais e quando você viu, já foi. De qualquer forma prendeu minha atenção e foi uma leitura fofa. Foi o primeiro livro de 2024, achei um início digno.

Bluebeard and the Outlaw (2021), de Tara Grayce

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