Seu colega e vampiro Thomas Raith pede sua ajuda para descobrir o assassino de duas funcionárias de um amigo seu, Arturo Genosa, que produz filmes eróticos.
Fingindo ser um assistente de produção, o mago profissional de Chicago tenta descobrir o assassino e se tudo não é uma trama que visa acabar com Genosa.
Logo Harry descobre que os vampiros da Corte Branca, da qual Thomas faz parte, está envolvida até o pescoço na conspiração – e estes vampiros, apesar de aparentemente menos nocivos do que os sanguinários vampiros da corte vermelha, podem ser bem mais perigosos do que parecem.
Para conseguir chegar ao fundo dessa investigação, Harry conta com a ajuda de um filhote de cachorro mágico que resgatou para um monge tibetano. Mas também tem como principais antagonistas ninguém menos do que Lord Raith – pai de Thomas, líder dos vampiros da Corte Branca… e também um velho amigo da mãe de Harry, Margaret LeFay.
A família de Harry está também na equação, e ele precisará de todas as suas habilidades se quiser sair vivo da jogada.
Mais uma excelente aventura do mago Harry Dresden, esse livro me interessou justamente pelos vampiros da Corte Branca: enquanto os vampiros da Corte Vermelha, que na história estão ainda em guerra com os magos, se alimentam de sangue humano, os vampiros da Corte Branca se alimentam das emoções humanas. O autor sempre insere a fantasia na realidade de forma muito coerente (quem melhor do que esses vampiros de emoções para comandarem a indústria pornográfica?), e os personagens que sofrem desse mal são os mais interessantes da trama. Por um lado me lembraram a Vampira de X-Men, por outro são letais como os vampiros clássicos. Lara, irmã mais velha de Thomas, é um espetáculo à parte; já Inari, a mais nova das irmãs de Thomas, que ainda não sabe o que é na realidade, é protagonista de cenas de cortar o coração.
Apesar dos livros poderem ser lidos de forma independente, é legal ver como aos poucos a história do passado de Harry e de sua família vai sendo explicada. Faz com que o personagem vá criando vida à nossa frente.
Blood Rites (2004)