Novembro 21, 2024
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Esse foi o último livro de Nero Wolfe escrito pelo autor.

E a pegada da narrativa é diferente mesmo, como se o autor não tivesse decidido ainda todos os detalhes. Isso faz com que o livro fique muito mais interessante, por um lado, já que não sabemos o que esperar dos personagens, e um pouco incômodo, por outro, já que os nossos conhecidos detetives Nero Wolfe e Archie Goodwin acabam agindo de forma pouco característica, tirando a verossimilhança da trama.

A trama em si, já que falei dela, é a seguinte: uma noite o garçom de Wolfe aparece na casa dele à 1h e, depois de ser admitido por Archie ao quarto de hóspedes, morre com a cabeça explodida. Ele acendeu um cigarro com uma bomba dentro.

Wolfe, irado, se recusa a falar com a polícia sobre o assassinato, usando como justificativa a de que ele quer ter a satisfação de pegar o maldito assassino que teve a audácia de matar um homem dentro da sua casa – e ninguém menos do que o seu garçom. Pierre, o morto, trabalhava no restaurante Rusterman’s, o melhor de Nova York e o único que o gourmet Wolfe frequenta.

Archie, o ajudante de Wolfe, apesar de estar tão irritado quanto, obedece as ordens do chefe da maneira costumeira, e descobre que Pierre estava com medo de que alguém o matasse; que ele havia encontrado um cartão na  mesa de um jantar cheio de pessoas importantes no restaurante; que o anfitrião desse jantar importante havia sido assassinado duas semanas antes.

Esse foi um dos livros que eu mais me surpreendi com o final.
A revelação do assassino é um tanto perturbadora, e deixa uma sensação estranha de que Rex Stout realmente tinha a intenção de que esse seria o último livro da série.

A Family Affair (1975)

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